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Inspirado em uma história real, o filme foi rodado no Estado do Tocantins, às margens do Rio Araguaia, e em Brasília.

A história do potiguar Glênio Sá durante a Ditadura Militar de 1964 na Guerrilha do Araguaia foi retratada no filme “O Pastor e o Guerrilheiro”, que estreia nesta quinta (13), no Cine Cultura Liberty Mall. O produtor do longa, Nilson Rodrigues, conversou com Jana Sá e Rafael Duarte para o programa Balbúrdia e fala sobre o filme e seu lançamento.

’O Pastor e o Guerrilheiro’ estreia hoje numa data importantíssima, ontem marcou o aniversário da eclosão da Guerrilha do Araguaia e do famigerado golpe militar de 64. Um momento oportuno e importante pra gente lançar o filme e uma reflexão sobre a memória e a história do Brasil”, começou Nilson Rodrigues.

O filme, que se baseia no livro “Araguaia: relatos de um guerrilheiro”, de Glênio Sá (Editora Anita Gabibaldi, 2004), será lançado em todo o país em 30 salas de cinema. O longa é dirigido por José Eduardo Belmonte, premiado cineasta brasileiro responsável por uma série de títulos, dentre eles, Alemão (2014), Entre Idas e Vindas (2016), Carcereiros – O Filme (2019) e Alemão 2 (2021).

“Essa é uma semana difícil para o cinema para brasileiro. Para termos uma noção, 90% das salas estão ocupadas com quatro blockbuster’s estadunidenses: John Wick, o Exorcismo do Papa, Dungeons & Dragons e Super Mario Bros. Nosso filme estava programado para entrar numa quantidade de salas bem maior, mas como esses filmes que foram lançados nas duas semanas anteriores tiveram uma performance boa com o público, os cinemas ampliaram as salas desses filmes”, lamenta Rodrigues.

Ele explica que o problema foi agravado com o fim da cota de telas para o cinema nacional durante o governo Bolsonaro (PL).

“Isso permite que os produtos estrangeiros explorem nosso mercado em detrimento dos filmes nacionais, os filmes brasileiros. Mas isso está sendo corrigido, que volte a cota de tela, que um percentual de cinemas seja obrigado a exibir conteúdo nacional. Isso se faz em qualquer lugar do mundo capitalista”, critica o produtor do filme.

O filme teve pré-estreia no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Brasília e em Palmas, onde parte do longa foi gravado.

“Estamos muito empolgados, o filme está muito agradável, é muito interessante, emociona muito e permite um mergulho na história do Brasil”, avalia Nilson Rodrigues.

Confira a íntegra da entrevista: https://www.youtube.com/live/1NH0izWaf00?feature=share

 

 

Por Mirella Lopes, para o site Saibamais.jor.br

 

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CRÍTICA – Triângulo da Tristeza

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Ganhador da Palma de Ouro do Festival de Cannes, Triângulo da Tristeza (Triangle of Sadness) coloca em um plano jocoso a luta de classe e o embate sobre os prazeres e as agruras do capitalismo.

Assim como em Parasita (2019), de Bong Joon-ho, Triângulo da Tristeza utiliza o timing cômico para apresentar uma envolvente e ácida crítica social. Com um currículo de seis filmes impressionantes, o sueco Ruben Östlund, responsável pela direção e roteiro, expõe desta vez uma nova classe de privilegiados, os “influencers”, por meio de diálogos mordazes e situações bem-humoradas.

Em seu filme anterior, The Square – A Arte da Discórdia (2017), igualmente premiado com a Palma de Ouro em Cannes, Östlund já tinha apresentado o seu modo intenso de trabalhar uma crítica a partir de particularidades individuais à esfera coletiva. A comparação com a obra coreana Parasita, não é por acaso. São ambos filmes com proposições políticas e de comando à reflexão, ao mesmo tempo em que se propõem encantar e divertir o público.

Desde a cena inicial, numa sala repleta de modelos masculinos para um teste de casting, Triângulo da Tristeza já ostenta o seu tom de ironia, o qual é exacerbado ao longo das 2h20 de filme. O extenso tempo não é motivo de preocupação, cada minuto é um deleite da criatividade do autor.

Do exemplo mais corriqueiro de glamour e frivolidade, a gente acompanha o casal Yaya (Charlbi Dean) e Carl (Harris Dickinson). Eles são o centro da primeira parte narrativa, dividida em três. O bate-boca entre eles prepara suavemente o terreno para as intempéries seguintes. Vale lembrar que a carreira promissora da sul-africana Charlbi Dean foi precocemente interrompida após uma parada respiratória, em agosto deste ano.

Após um jantar, eles abrem uma longa discussão – sempre jocosa – sobre o pagamento da conta do restaurante. A começar deste gesto trivial, o diretor/roteirista desenrola o debate sobre dinheiro, poder e manipulação.

Depois de um tenso começo, o longa nos leva para um cruzeiro com o jovem casal de modelos e outros passageiros ainda mais exóticos. A mudança de ambiente abre o segundo capítulo da história.

Quem são as pessoas que viajam em um transatlântico? Segundo os critérios burlescos do filme, os “endinheirados” e os “influencers”. Na era do Instagram todo passeio, monumento ou momento extraordinário, no sentido, fora da rotina, torna-se uma pose a ser compartilhada na rede. Nesta disputa, quem mais compartilhar momentos de prazer com um belo filtro, ganha… seguidores.

Entre os passageiros, estão homens que não dispensam a oportunidade de gabar-se de suas posses e mulheres que amam ostentar um controle sobre os outros. Neste cenário, os tripulantes e funcionários do cruzeiro têm apenas uma missão: satisfazer os clientes. Comandados pela chefe de operações, Paula (Vicki Berlin), eles devem sempre concordar com a vontade dos hóspedes e obedecer os seus pedidos mais estapafúrdios.

Dentro deste animado navio, o capitão é um bêbado, esnobe e avesso ao capitalismo do modo mais sonso possível. Inspirado pela tônica burlesca, Woody Harrelson – muito próximo dos seus personagens em Zumbilândia (2009) e Jogos Vorazes (2012) -, intensifica o tom nonsense da vergonhosa mistura de humilhação e esnobismo do enredo.

Por conta da falta de comunicação entre a coordenadora de tripulação e o comandante embriagado, o jantar do capitão ocorreu em um dia de tormenta marítima. Dali, é provocado as cenas mais hilariantes do filme, um show de vômitos e diarreia. Algo que todos os seres humanos, sejam eles faxineiros ou proprietários de terras, estão sujeitos a passar.

Neste pé de igualdade, a noite de tempestade é permeada por discussões ébrias – e sempre chistosas – entre um russo capitalista e um estadunidense marxista, e termina numa explosão. O acontecimento é tão engraçado quanto todas as situações anteriores e nos leva à terceira parte do filme: o embate final.

Numa ilha deserta, quem sobrevive é quem sabe caçar a comida e acender o fogo. Desse modo, a faxineira do navio Abigail (vivida pela filipina Dolly De Leon) toma partido dos seus conhecimentos sobre outros sobreviventes. Assim, toda a dinâmica de poder, sedução, autoridade discutidas desde da cena de casting e do jantar entre os namorados é entrelaçada.

Como o Triângulo da Tristeza conquistou o júri de Cannes? Assim como em Força Maior (2014) e The Square (2017), Ruben Östlund cria uma sátira político-social naturalmente engraçada e impactante. Em outras palavras, o diretor coloca o dedo nas nossas feridas sociais, mas como uma farsa, assim o processo catártico não é dolorido.

 

 

Por Letícia Alassë, para o site Cinepop.

 

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“As opiniões contidas nesta matéria não refletem necessariamente a opinião do Cine Cultura Liberty Mall”. 

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“E.T. – O Extraterrestre” clássico de Steven Spielberg retorna aos cinemas em comemoração aos 40 anos de sua estreia.

Dirigido por Steven Spielberg, o filme se tornou um fenômeno e foi responsável por uma das maiores bilheterias da história nos anos 1980.

Considerado um dos clássicos do cinema mundial por sua geração, E.T. O Extraterrestre celebra 40 anos neste ano de 2022, o longa produzido e dirigido por Steven Spielberg, foi escrito por Melissa Mathison, e amplamente aclamado pela crítica por sua história atemporal de amizade, sendo considerado o maior filme de ficção científica já feito, em uma pesquisa feita na internet.

Além de ter sido selecionado para preservação no National Film Registry, em que foi considerado culturalmente, historicamente e esteticamente significativo, sendo relançado em 1985 e novamente em 2002 para comemorar seu vigésimo aniversário com fotografia alterada e cenas adicionais. O filme superou até mesmo Star Wars e Jurassic Park, e acabou se tornando a maior bilheteria de todos os tempos.

Com uma trama baseada em um amigo imaginário, em que Spielberg criou após o divórcio de seus pais na década 1960, onde ele conheceu Mathison e juntos começaram a desenvolver a história do projeto de ficção científica Night Skies, mas foi com o E.T. O Extraterrestre, que ganhou notoriedade no meio cinematográfico, tornando-se um blockbuster de imediato.

O filme é estrelado por Henry Thomas, Dee Wallace, Peter Coyote, Robert MacNaughton, Drew Barrymore e Pat Welsh, e apresenta a história de Elliott, um menino que faz amizade com um extraterrestre, apelidado de “E.T”, que está preso na Terra; Elliott e seus irmãos ajudam o ET a retornar ao seu planeta natal enquanto tentam mantê-lo escondido do governo.

O menino faz amizade com o extraterrestre perdido no nosso planeta e esse forte elo que surge entre ambos faz com que o humano lute com todas as suas forças para o alienígena não ser capturado e voltar para casa.

Os fãs do longa poderão conferir a obra dirigida pelo estrelado cineasta Steven Spielberg, lançada em 1982, considerada uma das mais significantes da história do cinema.

As comemorações do longa começaram no Festival de Cinema do Rio, com o longa sendo exibido em uma sessão para convidados, em um clima de nostalgia e festa.

Por Priscila Visconti, para o site O Barquinho Cultural.

 

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EM EXIBIÇÃO

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Após estreia no Festival do Rio na primeira quinzena do mês, o documentário PALCO DE LUTA chega às telonas do cinema. A partir desta terça (25), sempre às 18h30, o longa estará em exibição no Cine Cultura, no Shopping Liberty Mall, contando a história de lutas de uma das mais importantes entidades representativas de trabalhadores do país. A entrada é franca – o ingresso pode ser retirado na bilheteria do cinema.

Em cartaz até o dia 9 de novembro, o documentário, que é uma realização do Sindicato dos Bancários de Brasília com apoio da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e produção da Pavirada Filmes, confirma a importância da entidade para a classe trabalhadora e a relevância de suas contribuições para a capital federal.

Dirigido pelo premiado cineasta brasiliense Iberê Carvalho, o filme faz uma viagem de volta ao passado com depoimentos de grandes personagens da história do Sindicato. A pré-estreia ocorreu em Brasília no dia 23 de abril, com direito a tapete vermelho, coquetel, apresentação da Orquestra Marafreboi e Lucélia Santos como mestre de cerimônias.

Selecionado para o Festival do Rio, uma das maiores mostras do audiovisual do país, compôs a programação nacional na Première Brasil, figurando entre as mais de 70 obras selecionadas pela curadoria, dentro da mostra ‘O Estado das Coisas’.

Segundo Iberê, o filme possui uma narrativa que não se restringe apenas à prateleira do Sindicato, mas é também um recorte que comprova que a única alternativa de avanços para a categoria se dá através da luta coletiva da classe trabalhadora.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais, afirma que “a estreia na tela do cinema democratiza e amplifica ainda mais a intenção inicial. É preciso contar a história dos trabalhadores. Seu protagonismo, a partir do ponto de vista dos interesses da classe trabalhadora”.

Da Redação.

 

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Marte Um: Filme do Oscar 2023 é triste conto sobre o Brasil real

Escolhido para representar o Brasil no Oscar 2023, Marte Um é um dos grandes títulos do ano. Apesar de estrear sem alarde no circuito nacional, o longa dirigido pelo mineiro Gabriel Martins ganhou força e acabou selecionado para disputar uma vaga no maior prêmio do cinema mundial.

Sem grandes astros, Marte Um comove pela simplicidade. A história de uma família pobre da periferia de Belo Horizonte é retratada como um conto sensível, mas triste sobre a realidade da população menos favorecida economicamente.

A trama tem início logo após a vitória de Jair Bolsonaro na corrida pela presidência do país, em 2018. Na época, o Brasil já enfrentava uma grave crise econômica que afetou principalmente os mais pobres. Nesta realidade tão dura, o jovem Deivinho (Cícero Lucas), caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar Marte.

Patriarca da família, Wellington (Carlos Francisco) é porteiro de um prédio de luxo que se orgulha de estar há quatro anos sóbrio. Carinhoso e trabalhador, ele vê no talento de Deivinho para o futebol a grande oportunidade para mudar a vida de todos. A mãe, Tércia (Rejane Faria), diarista que sofre para encontrar novos trabalhos, acredita estar sofrendo de uma maldição na qual tudo dá errado para ela.

À primeira vista, Marte Um não reinventa a roda ou quebra regras de um filme do gênero. Drama dos mais simples, o longa comove sem exageros, mostrando a evolução na jornada dos Martins dentro de sua própria e comum realidade. Para aqueles que vivem longe da bolha da classe média, ela pode ser muito mais dolorosa do que imaginam.

Por retratar a história de uma família negra da periferia, Marte Um expõe os problemas do pais de maneiras sutis. Enquanto a eleição de Bolsonaro parecia resgatar a esperança de parcela da população, a realidade da família Martins mostra que pouco mudou para os menos favorecidos. Pelo contrário: as dificuldades enfrentadas por Wellington e Tércia em seus empregos revelam um Brasil amargo e duro de encarar.

Por retratar a história de uma família negra da periferia, Marte Um expõe os problemas do pais de maneiras sutis. Enquanto a eleição de Bolsonaro parecia resgatar a esperança de parcela da população, a realidade da família Martins mostra que pouco mudou para os menos favorecidos. Pelo contrário: as dificuldades enfrentadas por Wellington e Tércia em seus empregos revelam um Brasil amargo e duro de encarar.

Por André Zuliani, para o Tangerina.

 

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Elvis estreou nos cinemas brasileiros prometendo contar a história de vida e de carreira de um dos ícones do rock, e não decepcionou. Abusando do exagero nas roupas, cenas e na fotografia, o filme mostra potencial para conquistar a audiência.

E falar que o filme do Elvis é um grande exagero não é, necessariamente, um ponto negativo. Como tudo que se refere a ele sempre foi exagerado, o longa não poderia assumir um tom blasé. Esse, inclusive, é justamente o maior acerto do diretor Baz Luhrmann. Com duas horas e quarenta minutos de duração, o espectador nem sente o tempo passar— a menos que tenha exagerado no refrigerante— ao mergulhar na história de um dos maiores cantores do mundo.

Elvis conta a história do astro desde a infância difícil até a queda, passando, é claro, pela ascensão, quando ele se torna um dos cantores mais famosos e bem pagos dos Estados Unidos. Nascido em Tupelo, Mississippi, no ano de 1953, o menino tinha um irmão gêmeo, chamado Jesse, que morreu 35 minutos após o parto e foi enterrado em uma caixa de sapato, uma vez que a família não tinha dinheiro nem para o caixão.

As tragédias da família Presley não pararam por aí: seu pai foi preso por estelionato, enquanto Elvis e sua mãe foram despejadados de onde viviam, indo morar em um bairro de pessoas negras (vale lembrar que, nesta época, a segregação racial era muito presente).

Após esses episódios, a vida do garoto vai seguindo sempre rodeado de influências negras. Elvis começa, então, a cantar numa banda e sua voz cai nos ouvidos de Tom Parker (Tom Hanks), um homem ganancioso que vivia de dar golpes nas pessoas.

É inclusive sob o ponto de vista de Parker que a história é contada. A primeira meia hora de tela é focada totalmente no empresário, e só após esse tempo que o filme se torna realmente sobre Elvis.

Outro ponto que vale falar é que existe um mistério em revelar o rosto do cantor. A princípio, ele aparece sempre de costas ou de lado, e só depois de um tempo dá as caras para a tela. Isso pode soar desinteressante e fazer o filme custar a engatar mas, após revelar Austin Butler como o rei do rock, o longa resgata o fôlego e o ritmo.

Exagero no tom certo

Butler encarnou brilhantemente a personalidade do astro, obviamente abusando do exagero. Desde o jeito de dançar rebolando os quadris até o tom de voz, passando pela maneira de falar com a boca semi aberta olhando para baixo, tudo parece milimetricamente bem encaixado.

E isso é mérito do ator, que fez preparação vocal há cerca de um ano antes das gravações começarem. É ele que canta na fase jovem de Elvis — nas outras fases, a voz de Austin é misturada com gravações originais do cantor. Esse, inclusive, é outro acerto!

A caracterização é tão bem feita que, somado ao fato do efeito granulado de alguns trechos do filme para parecer uma filmagem antiga, pode fazer com que o espectador se confunda e não tenha certeza se está vendo Austin ou o verdadeiro Elvis.

Isso fica mais evidente em uma cena quase no final do longa, quando mostra o cantor já deprimido, doente, com sobrepeso, sentado em frente ao piano em seu último show antes de morrer.

Dá para notar que, pouco a pouco, tudo vai se deteriorando na vida do astro: seu corpo, suas finanças, seu casamento… Só uma coisa continua intacta: sua voz.

Já Tom Parker, por sua vez, é um empresário bonachão e ganancioso que não entende nada de música e suga tudo o que pode do cantor para sustentar seu vício em jogo. Tom Hanks dá o tom exato do personagem, que termina sua vida sozinho vagando pelos cassinos de Las Vegas.

Além dos dois protagonistas, aparecem Priscilla Presley (Olivia DeJonge), a esposa do cantor, e sua filha Lisa Marie, que apesar de serem pessoas importantes na história, não ganham muito espaço no filme.

Elvis The Pelvis

Conhecido pelo seu rebolado único, Elvis foi perseguido pelos grupos conservadores da época que viam nesse estilo de dança luxúria e pecado. Nos tabloides tradicionalistas, ele recebeu o apelido de “Elvis The Pelvis” pelo seu modo de se apresentar nos palcos.

Modo esse que Tom Parker tenta mudar a fim de não desagradar essa elite e continuar ganhando dinheiro. Mas, o que incomodava mais não era apenas o rebolado, o cabelo “de menina” e a maquiagem nos olhos, e sim o fato de Elvis cantar e dançar igual negro.

O não embranquecimento da história

O cantor viveu a vida toda rodeado de pessoas negras, chamadas, na época, de pessoas de cor, e isso é bem retratado no filme que mostra, inclusive, a relação de Elvis e B.B King (Kelvin Harrison). Foi na igreja de negros que ele aprendeu a dançar e rebolar, o que mais tarde viria a se tornar sua marca registrada.

Ao misturar soul, gospel e folk, ele conquistou os Estados Unidos. Mas, em uma época em que o segregacionismo estava tão presente, onde havia barreiras físicas separando negros e brancos, cantar como um negro era uma grande ofensa para a sociedade.

Desse modo, Elvis tinha o talento de um negro com a passabilidade de um branco, e isso lhe permitiu emergir e se tornar um astro, ainda que tivesse que ir contra a corrente. Um ponto marcante é quando ele comenta com B.B King que estão querendo lhe prender devido ao seu jeito de dançar. O amigo retruca dizendo que Elvis é branco e pode fazer o que quiser, enquanto ele, sendo negro, pode ser preso apenas por atravessar a rua.

Um Elvis para todos os públicos

Até quem não é fã ou não conhece muito a vida e a carreira do cantor tem chances de gostar do longa. Isso porque o enredo é bem construído, os figurinos trazem um ar de nostalgia e os grandes sucessos embalam as mais de duas horas de tela. Tom Hanks e Austin Butler não deixam a peteca cair, e não dá para negar que a história de Elvis por si só já vale a pena.

No filme, o astro lamenta por estar perto de fazer quarenta anos e nunca ter feito nada inesquecível. O que ele não imaginava é que 45 anos após a sua morte, continuaria sendo uma das principais vozes do rock e ganharia um filme para chamar de seu.

Por Diandra Guedes, para o Canaltech.

 

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PRÉ-ESTREIA da SEMANA

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> PRÉ-ESTREIA DIA 13 DE JULHO, ÀS 19h50.

 

Após quase uma década afastado da direção de longas-metragens, o cineasta Baz Luhrmann (“O Grande Gatsby”, “Moulin Rouge: Amor em Vermelho” e “Romeu+Julieta”) retorna às telonas com a cinebiografia de um dos maiores astros da música mundial. “Elvis” protagonizado por Austin Butler e com o astro Tom Hanks no elenco, terá sessão de pré-estreia no Cine Cultura Liberty Mall.
O longa-metragem poderá ser visto um dia antes da estreia oficial, em comemoração ao Dia Mundial do Rock, em 13 de julho.

O filme aborda a vida e a música de Elvis Presley (Austin Butler) sob o prisma da sua tumultuada relação com seu empresário enigmático, o coronel Tom Parker (Tom Hanks). A história mergulha na complexa dinâmica entre Presley e Parker, que se estendeu por mais de 20 anos, desde a ascensão de Presley à fama até seu estrelato sem precedentes, tendo como pano de fundo a evolução da paisagem cultural e a perda da inocência na América. No centro dessa jornada está uma das pessoas mais importantes e influentes na vida de Elvis, Priscilla Presley.

“Elvis” foi exibido no Festival de Cannes deste ano, e está indicado ao Hollywood Critics Association Midseason Awards nas categorias melhor filme, melhor ator e melhor diretor.

 

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O Festival Varilux de Cinema Francês está de volta para sua 13ª edição, aqui no Cine Cultura Liberty Mall, entre 23 de junho e 6 de julho. Durante os 14 dias de programação, o público poderá conferir diversas produções exclusivamente nos cinemas.

Além de títulos de comédia, drama, suspense e animação, o público especializado de roteiristas, diretores e profissionais de cinema e TV poderá participar do quinto Laboratório Franco-Brasileiro de Roteiros, com 16 participantes selecionados para desenvolver a escrita para longa-metragens e séries.

O único festival que acontece simultaneamente em todo o Brasil diminuiu o alcance em 2021 devido à pandemia da covid-19, exibindo longas em salas de cinema de 22 estados e o Distrito Federal. Na capital, a mostra será exibida nas salas do Cine Cultura Liberty Mall.

“Nos dois últimos anos, trabalhamos arduamente para não perder o contato com o nosso público fiel: os amantes da filmografia francesa. Queremos nos reencontrar com todos novamente e conquistar novos espectadores para celebrarmos mais um ano nas salas de cinemas, o melhor lugar para consumir filmes. E esperamos ver todos novamente no festival”, afirma o diretor e curador do Varilux, Christian Boudier.

Assista a vinheta oficial: Festival Varilux de Cinema Francês 2022

Os ingressos para todos os dias do Festival já estão a venda.
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> PRÉ-ESTREIA SOMENTE DIA 11 DE JUNHO, ÀS 20h40.

 

Aline – A Voz do Amor, tem pré-estreias antes do lançamento em algumas cidades do Brasil.
Filme de Valérie Lemercier, uma ficção livremente inspirada na vida de Céline Dion estreia no Brasil em 16 de junho.

O filme será lançado nos cinemas em 16 de junho pela distribuidora Imovision, com distribuição digital, feita pela Synapse Distribution, e neste fim de semana tem pré-estreia aqui no Cine Cultura, no dia 11 de junho, às 20h40.

No César 2022, Aline A voz do Amor foi indicado a 9 categorias do Prêmio: Melhor Direção, Melhor Atriz, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original, Melhor Som, Melhor Figurino, Melhor Design de Produção e Melhores Efeitos Visuais.

Valérie Lemercier venceu por sua atuação no longa, fora sua passagem pelo Festival de Cannes com aplausos após a exibição.

O filme é uma uma ficção livremente inspirado na vida da cantora Céline Dion, de sua infância ao estrelato, as músicas incônicas, suas conquista e lutas, o romance com o marido e tudo que fez dela um ícone sendo a 14ª filha de uma família modesta do Canadá até se tornar uma das cantoras mais famosas do mundo.

Lançado na França, o filme fez mais de 1 milhão de espectadores. O longa contará, também, com distribuição digital, feita pela Synapse Distribution.

No início do projeto a cineasta Valérie Lemercier ouvia músicas de Celine Dion, porém ela não conhecia bem a vida da cantora ou todo o seu repertório. Foi em 2016, ao vê-la sem o marido René (falecido em janeiro de 2016), que foi tocada por sua coragem e solidão. A cineasta lembra:

“Eu disse no rádio no dia em que “50 São os Novos 30” foi lançado que meu próximo assunto seria ela, sem pensar seriamente nisso. Naquela noite, Emmanuelle Duplay (a desenhista de produção do filme) que tinha ouvido a transmissão, me disse que ela absolutamente queria fazer isso. Lembro-me muito especificamente que foi o entusiasmo dela que me permitiu seguir em frente e considerar seriamente fazê-lo.”

Aline A voz do Amor é o sexto filme da diretora Valérie Lemercier. Para a ocasião, a atriz e cineasta optou por se inspirar na jornada da cantora mais famosa de todos os tempos: Celine Dion. Ela mesma interpreta Aline Dieu, alter ego fictício da quebequense.

Valérie Lemercier chamou a cantora Victoria Sio, revelada no musical “Le Roi Soleil”, para dublar sua voz nas partes cantadas. Além de gostar de suas canções e sua trajetória de vida.

Aline seria lançado em novembro de 2020. Mas devido à pandemia de Covid-19, o filme foi adiado para 17 de fevereiro de 2021 e depois para novembro do mesmo ano. Lançado na França o filme fez mais de 01 milhão de expectadores

Logo após o lançamento do filme, Valérie Lemercier respondeu às críticas de parte da família Dion. A cineasta foi, de fato, alvo de fortes protestos de Claudette e Michel Dion, irmã e irmão da cantora, na televisão de Quebec na última terça-feira. Contatada por La Presse, Valérie Lemercier notavelmente (re)explicou sua abordagem com este filme: “É cinema. Não é um documentário, é uma ficção. Diz-se no início do filme: há coisas que não são que são da imaginação de Brigitte Buc e minha, que escrevemos o roteiro.”

“Um grande filme e uma verdadeira declaração de amor a Celine Dion” – Le Parisien
“Este filme biográfico muito pessoal é um sucesso” – Ouest France
“Um filme de fã muito bom que acaba por ser incrivelmente tocante” – La Voix du Nord
“Mistura de forma brilhante fascínio e ironia” – Le Figaro
“Repleto de admiração no tom e audácia na construção” – Le Journal du Dimanche
“Um filme livre e encantador” – Les Echos
“Fora do comum, extravagante e engraçado” – Sud Ouest

SINOPSE CURTA:
Uma ficção livremente inspirada na vida de Céline Dion. Da infância ao estrelato, as músicas, as lutas, o romance e tudo que fez dela um ícone. Descubra como a 14ª filha de uma família modesta do Canadá se tornará uma das cantoras mais famosas do mundo.

FICHA TÉCNICA:
Um filme de Valérie Lemercier
– Título original: Aline
– Direção: Valérie Lemercier
– Roteiro: Valérie Lemercie, Brigitte Buc
– Produção: Sidonie Dumas, Alice Girard, Edouard Weil
– Fotografia: Laurent Dailland
– Edição: Jean-François Elie
– Direção de arte: Cécile Arlet Colin Greg Nowak
– Gênero: Drama
– País: França

SOBRE A DIRETORA:
Valérie Lemercier nasceu na cidade de Dieppe, na França. Filha de fazendeiros, cresceu sendo educada numa escola de freiras. Lá, começou a se interessar por interpretação através das aulas de teatro. Na juventude, mudou-se para Paris e estudou artes na Université Paris-Sorbonne. Em paralelo, atuou em diversas peças teatrais. Estreou como atriz de TV em Palace (1988), série de comédia do Canal+.

Em seguida, deu início a sua carreira no cinema em Loucuras de uma Primavera (1990), comédia dramática de Louis Malle. Alçou fama no cenário cinematográfico a partir de Os Visitantes: Eles Não Nasceram Ontem! (1993), ao lado de Jean Reno, pelo qual foi premiada com o César de Melhor Atriz Coadjuvante. Obras como Sabrina (1995), Le derrière (1999), Palais royal! (2005) e Um Lugar na Platéia (2006),O pequeno Nicolau(2010), As Férias do Pequeno Nicolau(2014) a estabeleceram como uma das grandes atrizes francesas de sua geração.

SOBRE A DISTRIBUIDORA:
Distribuidora presente no Brasil há mais de 25 anos, a Imovision vem se consolidando como uma das maiores incentivadoras do melhor cinema, tendo lançado mais de 300 filmes no Brasil.

A distribuidora tem em seu catálogo realizações de consagrados diretores internacionais e nacionais, e filmes premiados nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, como Cannes, Veneza, Toronto e Berlim. Mantendo seu foco em títulos de qualidade, a Imovision foi a responsável por introduzir no Brasil cinematografias raras e movimentos internacionais expressivos, como o Movimento Dogma 95 e o cinema iraniano.

 

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DOUTOR ESTRANHO NO MULTIVERSO DA LOUCURA

O Multiverso foi aberto e expande seus limites para mais longe do que nunca. Embarque em uma viagem para o desconhecido com o Doutor Estranho que, com a ajuda de aliados místicos antigos e novos, atravessa as perigosas realidades alternativas e alucinantes do Multiverso para enfrentar um novo adversário misterioso.

Elenco: Benedict Cumberbatch, Chiwetel Ejiofor, Elizabeth Olsen, Benedict Wong, Xochitl Gomez, Michael Stühlbarg, Rachel McAdams
Direção: Sam Raimi
Produção: Kevin Feige
Gênero: Ação, Fantasia, Terror

 

 

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