A 19ª edição do FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO no Brasil, trazendo 29 títulos em sua programação. Este ano, o festival oferece tanto filmes inéditos no Brasil quanto uma retrospectiva temática dedicada ao humor no cinema italiano.

O FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO NO BRASIL foi fundado pela Câmara de Comércio Italiana de São Paulo – ITALCAM, e conta com o patrocínio e a colaboração da Embaixada da Itália. Três anos atrás, a Embaixada da Itália lançou o projeto de exibir os filmes do Festival também presencialmente no Brasil inteiro com o objetivo de divulgar a Cultura Italiana por meio do seu Cinema, conhecido no mundo inteiro pela sua criatividade e genialidade. O projeto virou um enorme sucesso e este ano estará presente em mais de 80 cidades e 120 salas de projeção, além de sua transmissão via streaming para alcançar todo o território brasileiro.


Manifesto
O pôster e o manifesto desta edição celebram a força e a independência da mulher contemporânea: “…nem mãe, nem irmã, nem amante, nem esposa… simplesmente, Mulher! A Mulher de hoje, moderna, dona dos próprios ideais, do seu próprio corpo, do próprio futuro. Resiliente, forte, inteligente. É ela que escreve a própria história, sem pedir permissão”.

Filmes Selecionados
A lista completa dos filmes selecionados para esta edição inclui estreias com produções realizadas em 2023 e 2024, que já conquistaram prêmios internacionais e títulos clássicos na sessão Retrospectiva, intitulada “O Humor do Cinema Italiano: de Totò à Roberto Benigni”, celebra a tradição cômica do cinema italiano com filmes que marcaram épocas e estilos desde 1950 até algumas obras mais recentes.

– Filmes Inéditos
ROMEO È GIULIETTA (Romeu é Julieta) de Giovanni Veronesi
NATA PER TE (Nascida Para Você) de Fabio Mollo
CARACAS de Marco D’Amore
ERAVAMO BAMBINI (Éramos Crianças) de Marco Martani
UN MONDO A PARTE (Um Mundo à Parte) de Riccardo Milani
MIA de Ivano de Matteo
THE PENITENT (O Penitente) de Luca Barbareschi
PALAZZINA LAF (LAF) de Michele Riondino
TOQUINHO: ENCONTROS E UM VIOLÃO de Erica Bernardini
E SE MIO PADRE (E Se o Meu Pai) de Solange Tonnini
L’ANIMA IN PACE (A Alma Em Paz) de Ciro Formisano
POSSO ENTRARE? AN ODE TO NAPLES (Posso Entrar? Um Ode à Nápoles) de Trudie Styler
UN ALTRO FERRAGOSTO (Mais Um Verão Em Família) de Paolo Virzì
CIAO BAMBINO (Adeus, Garoto) de Edgardo Pistone
PARE PARECCHIO PARIGI (Parece Bastante Paris) de Leonardo Pieraccioni
À LA RECHERCHE (Em Busca) de Giulio Base

* IO CAPITANO (Eu, Capitão), de Matteo Garrone, embora não seja um filme inédito, não poderia ficar de fora desta edição. Este épico contemporâneo, que foi indicado ao Oscar 2024 e venceu o Leão de Prata no Festival de Veneza, ganha uma homenagem especial no festival por sua relevância e impacto global, reafirmando Matteo Garrone como um dos maiores cineastas italianos da atualidade.

– Sessão Retrospectiva “O Humor do Cinema Italiano: de Totò à Roberto Benigni”
DOVE VAI IN VACANZA? (Onde Passaremos as Férias?) de Alberto Sordi, Mauro Bolognini, Luciano Salce
ALTRIMENTI CI ARRABBIAMO (A Dupla Explosiva) de Marcello Fondato
IL COMUNE SENSO DEL PUDORE (O Valor do Pudor) de Alberto Sordi
LO SCEICCO BIANCO (Abismo de um Sonho) de Federico Fellini
L’ORO DI NAPOLI (O Ouro de Nápoles) de Vittorio De Sica
MISERIA E NOBILTÀ (Confusões à Italiana) de Mario Mattoli
IL VIAGGIO DI CAPITAN FRACASSA (A Viagem do Capitão Tornado) de Ettore Scola
GUARDIE E LADRI (Guardas e Ladrões) de Mario Monicelli e Steno
TOTÒ A COLORI de Steno
47 MORTO CHE PARLA (O Homem da Caixinha) de Carlo Ludovico Bragaglia
NAPOLI MILIONARIA (Nápoles Milionária) de Eduardo De Filippo
IL PICCOLO DIAVOLO (O Pequeno Diabo) de Roberto Benigni

Informações Adicionais

A 19ª edição do FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO NO BRASIL começa para o público no próximo dia 7 de novembro e se estende até 8 de dezembro, para diversas regiões do Brasil e também via streaming.
Toda programação é gratuita.

O Festival tem, pelo quarto ano consecutivo, o patrocínio da Pirelli, como patrocinador master do festival. “O Festival de Cinema Italiano é um evento importante na agenda anual e celebra a forte presença da cultura italiana no Brasil, onde a Pirelli contribui de forma significativa há quase um século”, diz Cesar Alarcon, CEO e Vice-Presidente Sênior da Pirelli para a América Latina.


Confira a Programação no Cine Cultura Liberty Mall, de 21 a 27 de novembro:

. QUINTA 21/11
16h10 ÉRAMOS CRIANÇAS/ Itália / 100 min (16 anos)
20h30 UM MUNDO À PARTE /Itália/112 min (livre) 

. SEXTA 22/11
16h10 CARACAS/ Itália/ 109 min (16 anos)
20h30 ROMEU É JULIETA/ Itália/ 102 min (16 anos)

. SÁBADO 23/11
16h10 TOQUINHO: ENCONTROS E UM VIOLÃO/Brasil, Itália/ 90 min (livre)
20h30 PARECE BASTANTE PARIS / Itália/ 90 min (16 anos) 

. DOMINGO 24/11
16h10 NASCIDA PARA VOCÊ/ Itália / 113 min (16 anos)
20h30 MAIS UM VERÃO EM FAMÍLIA/ Itália/ 115 min (16 anos)

. SEGUNDA 25/11
16h10 E SE O MEU PAI/ Itália, Albânia/100 min (16 anos)
20h30 LAF / Itália/ 99 min (16 anos) 

. TERÇA 26/11
16h10 ADEUS, GAROTO/ Itália/ 109 min (16 anos)
20h30 MIA/ Itália / 108 min (16 anos)

. QUARTA 27/11
16h10 A ALMA EM PAZ/ Itália/ 88 min (16 anos)
20h30 O PENITENTE / Itália/ 120 min (16 anos) 


— ENTRADA GRATUITA . RETIRAR INGRESSOS NA BILHETERIA


Mais informações em: https://festivalcinemaitaliano.com/

 

 

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Dirigido pelo inglês Ben Lawrence e produzido pelo irmão de Assange, o filme teve pré-estreia especial no Cine Cultura, no dia 22 de agosto, às 19h30.
A sessão especial seguida de debate com o tema “A IMPRENSA LIVRE E A LIBERDADE DE JULIAN ASSANGE”, teve a presença de John Shipton, pai de Julian Assange.


Com direção de Ben Lawrence, ITHAKA – A LUTA DE ASSANGE tem ao centro o ativista australiano Julian Assange, o preso político mais famoso da atualidade, cuja condenação nos EUA coloca em xeque a liberdade de imprensa no mundo todo. O documentário acompanha a luta de seu pai, John Shipton, na tentativa de salvar seu filho.

Nascido na Austrália, Assange fundou o Wikileaks, em 2006, que, em 2010, divulgou, entre outros, documentos secretos do Exército Americano sobre a Guerra do Afeganistão. Desde então, o ativista, que foi preso em 2019, quando morava no Equador, depois de pedir asilo político no país, está na prisão de segurança máxima de Belmarsh, na Inglaterra, enquanto, até hoje, os EUA seguem em busca da extradição.

A ideia do filme partiu do meio-irmão de Julian, o produtor Gabriel Shipton, que procurou Lawrence com a proposta do filme. “O conceito do documentário era acompanhar o pai deles pelo mundo enquanto fazia campanha pela liberdade de Julian. Gabriel visitou Julian pela primeira vez na prisão de Belmarsh em 2019 e ficou tão impressionado com a terrível condição em que Julian se encontrava, que decidiu começar o processo de contar sua história como um documentário. Então, quando cheguei no filme, no final de 2020, eles já haviam começado a filmar seis meses antes.”

Foi o próprio Gabriel, que divide os créditos de produção com Adrian Devant, irmão da esposa da Assange, Stella Devant, que convenceu a família a se abrir diante das câmeras, e contar sua história e de Assange. “Com o apoio dele, pudemos nos aproximar dos familiares, em especial de John. Também creio que a maneira observacional pela qual construímos o filme ajudou na atmosfera de confiança e produziu um ambiente no qual pudemos filmar reuniões familiares e momentos íntimos”, disse o cineasta em entrevista.

O documentarista aponta que, para ele, a ideia essencial do filme era apresentar John como uma figura muito humana em meio caos que sua vida se transformou com a prisão de Assange. Há momentos, por exemplo, em que o pai do ativista opta por não responder perguntas, de Lawrence não vê isso exatamente como um problema.

“Essa opção é tão reveladora quanto uma resposta detalhada e prolixa. O importante é que essas perguntas foram feitas. Em alguns aspectos, as perguntas que John não respondeu e os sentimentos por trás delas seriam diminuídos por palavras. Essas questões de conexão familiar – são questões complexas e profundas. Então, como começamos a realmente expressá-los plenamente? Acho que foi importante ver John se irritar com minhas perguntas. Foi um processo difícil, mas é importante dizer que muitas vezes ele acabava de chegar em casa depois de uma dúzia ou mais de entrevistas e só via seu filho à distância do outro lado do tribunal.”

Lawrence, por fim, aponta que Assange pagou um alto preço por seu trabalho. “Nesse tempo em que acompanho de perto sua história, percebi um aumento acentuado no apoio a ele e ao seu trabalho, o que é encorajador. Eu realmente não acho que haja qualquer pessoa de renome que acredite que sua acusação deva continuar. Todos os principais jornais globais pediram sua libertação. Um número alto de líderes mundiais também. Milhões de pessoas em todo o mundo estão pedindo ativamente por sua libertação e todos os principais grupos globais de direitos humanos e imprensa livre estão pedindo o fim de seu processo.”

ITHAKA – A LUTA DE ASSANGE tem recebido excelente acolhida por onde passa. Peter Bradshaw, do The Guardian, diz que o longa “é de partir o coração”, e a crítica australiana Margaret Pomeranz classifica o filme como “uma obra valiosa e importante, e completamente fascinante”.

ITHAKA – A LUTA DE ASSANGE será lançado no Brasil pela Pandora.

Sinopse
A batalha pela liberdade de Julian Assange vista por uma dimensão pessoal no retrato de um pai lutando para salvar seu filho.

Ficha Técnica
Direção: Ben Lawrence
Roteiro: Ben Lawrence
Produção: Adrian Devant, Gabriel Shipton
Direção de Fotografia: Niels Ladefoged
Montagem: Karen Johnson
Gênero: documentário
Ano: 2021
Duração: 106 min.


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“As opiniões contidas nesta matéria não refletem necessariamente a opinião do Cine Cultura Liberty Mall”.