DESTAQUE da SEMANA
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O Festival do Amor, novo filme de Woody Allen, chega aos cinemas do Brasil com nomes conhecidos de Hollywood. Mas, duas aparições devem surpreender o público: Enrique Arce, do sucesso da Netflix La Casa de Papel, também está na produção, bem como Georgina Amorós, de Elite.
O ator de La Casa de Papel é mais conhecido como o Arturo. De personagem odiado na série da Netflix, o intérprete, por outro lado, está caindo nas graças de outros diretores.
Além de O Festival do Amor, dirigido por Woody Allen, o ator espanhol também estará em Mistério no Mediterrâneo 2. A continuação da comédia, também da Netflix, é estrelada por Adam Sandler e Jennifer Aniston.
Enquanto isso, Georgina Amorós é mais conhecida por ser a Cayetana de Elite, outro sucesso da Netflix. Neste filme do aclamado diretor, a atriz aparece como Dolores.
Já Enrique Arce aparece no papel de Tomás Lopez em O Festival do Amor. O ator de La Casa de Papel faz parte da história focada no casal formado pelos atores Wallace Shawn (Young Sheldon) e Gina Gershon (Riverdale).
O elenco principal do filme de Woody Allen tem ainda Louis Garrel (Adoráveis Mulheres) e Christoph Waltz (007: Sem Tempo Para Morrer). Outros nomes do filme são os de Michael Garvey (Mulher-Maravilha 1984), Elena Anaya (A Pele Que Habito), Sergi López (O Labirinto do Fauno) e Tammy Blanchard (Caminhos da Floresta).
O Festival do Amor é uma comédia que gira em torno de Mort Rifkin (Wallace Shawn) e sua esposa, Sue (Gina Gershon), que trabalha como assessora de diretores de cinema. Eles viajam para a Espanha para acompanhar o Festival de San Sebastián e, após deixarem-se envolver pelo charme e magia da cidade, Mort passa a desconfiar que Sue pode estar tendo um caso com um atraente diretor francês (Louis Garrel).
O 50º longa da carreira do diretor, que tem o roteiro também assinado por ele, homenageia suas maiores inspirações e relembra obras de grandes cineastas europeus, como Jean-Luc Godard, François Truffaut, Federico Fellini, Ingmar Bergman e Luis Buñuel. O filme foi rodado na cidade espanhola de San Sebastián, que sedia um dos principais festivais de cinema na Europa.
“Eu já estive no Festival de San Sebastián e me lembrei de como a cidade é linda, então decidi escrever uma história que se passasse lá”, contou Woody Allen sobre a escolha do cenário do filme.
O Festival do Amor está em cartaz aqui no Cine Culyura. Já Elite e La Casa de Papel seguem na Netflix.
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_Fonte:
Bruno Tomé
via Observatório de Cinema.
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O evento exibe longas recentes de diretores como François Ozon, Emmanuelle Bercot, Xavier Gianolli, Albert Dupontel e Julia Ducournau. Delegação francesa participa de debates com o público em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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Consolidado como o maior evento de filmes franceses fora da França e somando mais de um milhão de espectadores em todo país desde sua criação, o Festival Varilux de Cinema Francês chega a 12ª edição com exibição somente nos cinemas entre 25 de novembro e 8 de dezembro. Drama, romance, comédia, animação e documentário integram a programação composta por dois clássicos e 17 longas-metragens inéditos e recentes, entre premiados e participantes de festivais internacionais. Rio de Janeiro e São Paulo recebem ainda uma mostra com quatro filmes em homenagem a Jean-Paul Belmondo, ícone do cinema mundial falecido em setembro último, e delegação artística que vai debater com o público.
“Estamos felizes em poder realizar o festival novamente este ano, com maior segurança, com a pandemia estabilizada e os eventos culturais retornando em todos as cidades”, comemora Christian Boudier, codiretor e cocurador do festival. “Para nós, que em todos esses anos trabalhamos levando a cinematografia francesa para o público de cidades de todos os tamanhos e lugares do país, é muito gratificante voltar a oferecer cultura”, completa Emmanuelle Boudier, também codiretora e cocuradora do evento.
Os 17 longas-metragens inéditos nos cinemas formam uma seleção com gêneros e temáticas variadas, estreladas por astros e jovens talentos, além de diretores novos e consagrados. Na programação estão obras premiadas e participantes de festivais como Cannes, Toronto, Veneza e San Sebastian. François Ozon (Está Tudo Bem), presença recorrente no Varilux; Xavier Giannoli (Ilusões Perdidas); Emmanuelle Bercot (Enquanto Vivo); Laurent Cantet (@Arthur Rambo – Ódio nas Redes); Albert Dupontel (Adeus, Idiotas); Julia Ducournau (Titane) e Jacques Audaiard (Paris, 13 Distrito) são alguns dos diretores desta edição. Astros e estrelas como Catherine Deneuve, Sophie Marceau, Virginie Efira, Jérémie Renier, Pierre Niney, Pio Marmai e jovens nomes como Noémie Merlant, Benjamin Voisin, Sami Outalbali e Rabah Naït também estarão presentes com seus últimos filmes.
Como em outros anos, uma delegação francesa estará em São Paulo e no Rio de Janeiro para apresentar seus filmes e conversar com o público em sessões com debate. Pela segunda vez no Brasil, Philippe Le Guay, diretor de Um intruso no porão, é um dos convidados desta edição. Com mais de 27 anos de carreira como ator, roteirista e diretor, esteve no país em 2016 para apresentar “A viagem de meu pai”, exibido no festival.
O ator Sami Outalbali vem para falar de Um Conto de Amor e Desejo, premiado segundo filme da diretora Leyla Bouzid. O longa, exibido na Semana da Crítica em Cannes, foi escolhido melhor filme e melhor ator no Festival de Cinema Francófono de Angoulême. Sami é conhecido ainda por sua participação em “Sex Education”; da Netflix.
Conhecido por sua atuação em Verão 89, de Ozon, exibido no ano passado no Varilux, o ator Benjamin Voisin vai apresentar Ilusões perdidas, drama inspirado no romance homônimo de Honoré de Balzac e dirigido por Xavier Giannoli. O ator já contracenou com nomes como Gerard Depardieu e Catherine Deneuve. Por “Verão 89” (de Ozon) recebeu o Prêmio Lumière de Melhor Revelação e concorreu ao César de Melhor Ator Promissor Masculino.
Com mais de 70 participações em produções variadas com diretores consagrados, entre eles Luc Besson, Olivier Rabourdin estará no Brasil para falar de Caixa Preta, seu mais novo longa. Já marcou presença no Varilux com filmes como “A última loucura de Clarie Darling” e “O poder de Diana”
Além dos filmes, a edição volta a promover o Laboratório Franco-Brasileiro de Roteiros sob a coordenação de François Sauvagnargues – especialista de ficção e diretor geral do FIPA (Festival Internacional de Programação Audiovisual). Com inscrições prévias, a atividade será entre os dias 22 e 26 de novembro, no Rio de Janeiro.
O Festival Varilux de Cinema Francês é realizado pela produtora Bonfilm e tem como patrocinador principal a Essilor/Varilux, além do Ministério do Turismo, Secretaria especial da Cultura, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura. Outros parceiros importantes são as unidades das Alianças Francesas em todo Brasil; a Embaixada da França no Brasil; as empresas Club Med, Air France, Fairmont e Ingresso.com; as distribuidoras dos filmes desta edição Bonfilm, California Filmes, Mares Filmes, PlayArte, Synapse e Vitrine Filmes; e os exibidores de cinema independente/de arte e as grandes redes de cinema comercial
A SELEÇÃO
Drama, romance, comédia, animação e documentário integram a programação. Exceto Titane, Julia Ducournau, exibido em recente festival paulista, todos os filmes chegam ao Brasil através do Festival Varilux. Presença constante do festival, François Ozon traz sua mais nova obra, “Está Tudo Bem”, que integrou a seleção oficial da última edição de Cannes. O longa-metragem discute a eutanásia e o suicídio assistido quando um homem, em uma cama de hospital, pede ajuda de sua filha para morrer. Ainda sobre a temática da finitude, uma das mais aclamadas atrizes do cinema francês, Catherine Deneuve, brilha no filme “Enquanto Vivo”, sob a direção de Emmanuelle Bercot. No drama, ela interpreta uma mãe diante do insuportável: a doença incurável do filho.
Protagonizado por Rabah Naït Oufella, o drama “@Arthur Rambo – Ódio nas Redes” é dirigido por Laurent Cantet, conhecido por usar suas obras para debater temas atuais da sociedade. Com a produção, o diretor discute o uso das redes sociais e os julgamentos no mundo digital. Integrante da seleção oficial das edições 2021 do Festival Internacional de Cinema de Toronto IFF 2021 e do San Sebastian, o filme conta ainda com Sofian Khammes, Antoine Reinartz no elenco principal. Documental, “Nosso Planeta, Nosso Legado” é a mais recente produção do diretor Yann Arthus-Bertrand, fotógrafo que se tornou cineasta e já realizou produções memoráveis como Home: nosso planeta, nossa casa. Nesta nova produção, ele compartilha a visão sensível e radical do mundo atual, além de revelar um planeta sofredor e uma humanidade desorientada.
Já o drama “Ilusões Perdidas” traz no elenco principal os atores Benjamim Voisin, Cécile de France e Vincent Lacoste. Inspirado no romance homônimo de Honoré de Balzac e dirigido por Xavier Giannoli, o filme é ambientado no século XIX em que Lucien, um jovem poeta desconhecido ávido por abrir caminho na vida, deixa sua cidade natal para tentar a sorte em Paris. A produção foi indicada ao Leão de Ouro, além de outras duas categorias no Festival de Veneza.
As comédias também estão presentes na programação. Um dos destaques é “Adeus Idiotas”, escrita, dirigida e interpretada por Albert Dupontel. O longa-metragem ganhou sete Prêmios César – concorreu a 12 – e já foi visto por mais de um milhão de espectadores na França. No elenco estão Virginie Efira e Nicolas Marié que, junto com Albert Dupontel, embarcam em uma missão tão espectacular quanto improvável, quando Suze Trappet que descobre, aos 43 anos, que está seriamente doente. Já “Pequena lição de amor”, de Eve Deboise, mostra seus protagonistas numa jornada por Paris por causa de uma inquietante carta de amor. “Mentes Extraordinárias”, codirigida por Bernard Campan e Alexandre Jollien, atores que também assinam a direção do longa – conta a história de duas pessoas que se dirigem para o sul da França num carro funerário. Integrante da seleção oficial de Cannes e codirigida por Arnaud e Jean Marie Larrieu, a comédia musical “Tralala” acompanha um cantor de ruas de Paris que, milagrosamente, se reinventa na cidade de Lourdes.
Uma das mais consagradas animadoras do mundo, com obras e personagens cheias de intensidade dramática, a diretora francesa Florence Miaihe marca presença no evento com o longa metragem de animação “A Travessia”, que ganhou Menção do Júri do Festival Internacional de Filmes de Animação de Annecy. O veterano Jacques Audiard apresenta sua última produção “Paris, 13 Distrito”, que mira em três personagens jovens na busca de seus caminhos.
Em “Um Intruso no Porão”, de Philippe Le Guay, um dos mais populares e queridos entre os atores franceses, François Cluzet, que esteja no festival com o sucesso “Intocáveis”, vive um homem de passado conturbado, que transforma a vida de um casal ao comprar um porão de um imóvel na cidade de Paris. O thriller psicológico “Caixa Preta”, de Yann Gozlan, conquistou o Prêmio do Público no 38º Festival Reims Polar e busca a verdade sobre o que aconteceu a bordo do voo Dubai-Paris antes de bater no maciço alpino através da análise minuciosa das caixas pretas. No elenco está Pierre Niney, que viveu o costureiro em “Yves Saint Laurent”, longa também exibido no Varilux. Com direção de Elie Wajeman, “Madrugada em Paris” retrata a saga de Mikaël, um médico vivido pelo ator Vincent Macaigne que tem uma noite para decidir seu próprio destino.
E, para deixar os amantes da gastronomia com água na boca, a mostra apresenta “Delicioso: da Cozinha para o mundo”, comédia estrelada por Grégory Gadebois e Isabelle Carré, sob a direção de Eric Besnard. O filme de época conta um pouco dos primórdios da culinária francesa, bem como a criação do primeiro restaurante do país, antes mesmo da revolução francesa acontecer.
Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2021 e representante da França no Oscar do ano que vem, o terror “Titane”, dirigido por Julia Ducournau e com Vincent Lindon, Agathe Rousselle e Garance Marillier no elenco principal, poderá ser assistido pelo público do festival em algumas cidades.
“Um Conto de Amor e Desejo”, segundo longa-metragem de Leyla Bouzid, traz Sami Outalbali, Zbeida Belhajamor e Diong-Keba Tacu no elenco principal. Protagonista, no filme Sami interpreta Ahmed, um jovem crescido nos subúrbios parisiense que, na universidade, conhece Farah, uma jovem tunisiana cheia de energia e recém-chegada de Túnis. O longa mostra, com delicadeza e audácia, o despertar para a sexualidade e o ardor dos sentimentos e fantasias. A produção integrou a Semana da Crítica de Cannes de 2021 e ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival Du Film Francophone d’Angoulême 2021.
OS CLÁSSICOS
A edição 2021 traz de volta às telonas dois filmes memoráveis da cinematografia francesa para compor os clássicos homenageados da mostra. São eles: “O Magnífico” e “As coisas da Vida”. A comédia “O Magnífico”, de 1973, é dirigida por Philippe de Broca e conta com Jean Paul Belmondo no papel principal, além de Jaqueline Bisset, Vittorio Caprioli e Jean Lefebvre. “As Coisas da Vida”, de 1970, é um drama romântico dirigido por Claude Sautet e com Michel Piccoli, Romy Schneider, Lea Massari e Jean Bouise nos papéis principais.
Em “O Magnífico”, de Philippe de Broca, François é um escritor de romances de espionagem, cuja figura principal é Bob Saint Clair, um espião muito esperto, inteligente e sedutor. Sua obra desperta o interesse acadêmico de Christiane, uma estudante inglesa de sociologia. Aos poucos, o estudo e o relacionamento entre eles começam a se confundir com trechos do novo livro do escritor. O filme cult é uma hilariante e feroz sátira dos filmes de aventura, espionagem, dos super-heróis, sendo os filmes de James Bond o alvo mais específico. Com um humor ácido, a comédia usa e abusa de todos os excessos do gênero com alegria contagiante e explora com maestria o tema da vida dupla, real e sonhada.
De Claude Sautet, “As Coisas da Vida” mostra Pierre (Michel Piccoli), arquiteto na faixa dos 40 anos, após sofrer um grave acidente de carro. Arremessado para fora de seu veículo, em estado de coma à beira da estrada, tem flashbacks do passado e das duas mulheres de sua vida: a ex mulher Catherine (Léa Massari), com quem tem um filho, e Hélène (Romy Schneider), com quem vive um conturbado relacionamento. A trama, gira em torno do estado de coma do personagem principal, que sofre um acidente que o deixa gravemente ferido e vê sua vida passar em ritmo acelerado. E ele se dá conta de como as pequenas coisas da existência – as alegrias e as tristezas – formam a felicidade de toda uma vida. Grande sucesso de bilheteria, o longa-metragem ganhou o Prêmio Louis Delluc e a Palma de Ouro de melhor filme no Festival de Cannes de 1970.
MOSTRA EM HOMENAGEM AO ATOR JEAN-PAUL BELMONDO
O público das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo será presenteado com uma mostra especial, em homenagem ao ator Jean-Paul Belmondo, falecido em setembro passado. A curadoria selecionou quatro títulos que destacam e enaltecem a carreira de Belmondo, cujo legado atravessou gerações. São eles: “O Demônio das Onze Horas” (1965), de Jean-Luc Godard, “O Homem do Rio” (1964), de Philippe de Broca, “Técnica de um delator” (1963), de Jean-Pierre Melville e “Léon Morin, o padre” (1961), de Jean-Pierre Melville. Importante salientar que os filmes da programação em homenagem a Jean-Paul Belmondo não estarão disponíveis em todas as cidades. Já estão confirmadas São Paulo e Rio de Janeiro.
Em “O Demônio das Onze Horas” (1965), de Jean-Luc Godard, Ferdinand Griffon é um professor de língua espanhola casado com uma italiana. Ele anda um pouco desiludido porque acaba de perder o seu emprego na televisão. Em uma noite, o casal vai a uma festa burguesa na casa de amigos. Mas para frequentar o evento social, precisavam que alguém cuidasse das crianças. Decidem, então, contratar a jovem Marianne como babá. Após uma noite decepcionante, Ferdinand volta para a casa, encontra Marianne e tenta conquistá-la. No dia seguinte, o novo casal foge em direção ao Sul, onde se envolve com tráfico de armas e conspirações políticas. Baseada no livro Obsession, de Lionel White, o filme é tido como um dos grandes marcos do movimento “Nouvelle Vague”.
Em “O Homem do Rio” (1964), de Philippe de Broca, o piloto Adrien Dufourquet consegue uma semana de folga e planeja encontrar-se com a namorada Agnès em Paris. Ao chegar, depara-se com um bando de índios sul-americanos que raptam a moça. Eles pensam que a jovem sabe onde estão as estátuas que os levariam a um fabuloso tesouro. Adrien segue os bandidos até a Selva Amazônica e vive uma série de perigos ao tentar resgatar Agnès.
Em “Técnica de um delator” (1963), de Jean-Pierre Melville, Maurice, recém-saído da prisão, planeja um roubo junto com o amigo Silien. O comparsa, no entanto, o delata para a polícia, que impede o roubo e fere Maurice. Recuperado, ele orquestra um plano para se vingar.
“Léon Morin, o padre” (1961), de Jean-Pierre Melville, se passa durante a Segunda Grande Guerra, quando a viúva Barny, ateia, manda sua filha meio judia para viver em uma fazenda antes que os alemães invadissem a cidade. Quando ela descobre que o irmão de seu chefe fora mandado a um campo de concentração por ser judeu, decide batizar a filha na religião católica e assim se aproxima do padre Léon, por quem acaba sentindo uma grande atração.
LABORATÓRIO FRANCO-BRASILEIRO DE ROTEIROS
O Laboratório Franco-Brasileiro de Roteiros destinado a roteiristas, diretores, profissionais de cinema e TV será realizado no Hotel Fairmont Copacabana, no Rio de Janeiro, entre 22 e 26 de novembro, sob a coordenação de François Sauvagnargues, especialista de ficção e ex-diretor geral do FIPA, Festival Internacional de Programação Audiovisual (Biarritz, França) e tem a participação de dos roteiristas Claire Barré, Corinne Klomp e Didier Lacoste, do Conservatório Europeu de Escrita Audiovisual (CEEA). Serão cinco dias com um número pequeno de pessoas para que a interação com os professores roteiristas seja completa; uma vez que fazem um trabalho personalizado com o objetivo de explorar os fundamentos e a metodologia da construção dramática, aplicando-os no desenvolvimento de projetos de roteiros de ficção de longa-metragem para cinema e séries para televisão. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Festival Varilux e o Conservatório Europeu de Escrita Audiovisual (CEEA).
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FILMES DA PROGRAMAÇÃO
@ARTHUR RAMBO – ÓDIO NAS REDES
2021 / 1h27 / Drama
Com: Rabah Naït Oufella, Sofian Khammes, Antoine Reinartz
Direção: Laurent Cantet
Distribuição no Brasil: Vitrine Filmes
Sinopse: Quem é Karim D.? Um jovem escritor empenhado no sucesso? Ou seu pseudônimo Arthur Rambo, que espalha mensagens de ódio em suas redes sociais?
ADEUS, IDIOTAS
2020 / 1h27 / Comédia
Com: Virginie Efira, Albert Dupontel, Nicolas Marié
Direção: Albert Dupontel
Distribuição no Brasil: Mares Filmes
Sinopse: Quando Suze Trappet descobre, aos 43 anos, que está seriamente doente, decide ir procurar a criança que foi forçada a abandonar quando tinha 15 anos. Sua busca vai fazê-la cruzar com JB, um quinquagenário em pleno esgotamento mental, e com o Sr. Blin, um arquivista cego de um entusiasmo impressionante. Juntos, eles embarcam em uma missão tão espetacular quanto improvável.
A TRAVESSIA
2021 / 1h24 / Animação, Drama,
Com: Emilie Lan Dürr, Florence Miailhe, Maxime Gémin
Direção: Florence Miailhe
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Sinopse: Uma aldeia saqueada, uma família em fuga e duas crianças perdidas nos caminhos do exílio… Kyona e Adriel tentam escapar daqueles que os perseguem para chegar a um país com um regime mais brando. Durante uma jornada que os levará da infância à adolescência, eles passarão por muitas provações envoltas em um misto de fantasia e realidade para chegar ao seu destino.
CAIXA PRETA
2020 / 2h09 / Thriller, Drama
Com: Pierre Niney, Lou de Laâge, André Dussollier, Olivier Rabourdin
Direção: Yann Gozlan
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Sinopse: O que aconteceu a bordo do voo Dubai-Paris antes de bater no maciço alpino? Técnico na BEA, autoridade responsável pelas investigações de segurança na aviação civil, Mathieu Vasseur é o investigador principal desse desastre aéreo sem precedentes. Teria sido um erro do piloto? Falha técnica? Ato terrorista? A análise minuciosa das caixas pretas fará com que Mathieu conduza secretamente a sua própria investigação. Ele ainda não sabe até onde vai a sua busca pela verdade.
DELICIOSO: DA COZINHA PARA O MUNDO
2021 / 1h53 / Comédia, Histórico
Com: Grégory Gadebois, Isabelle Carré, Benjamin Lavernhe
Direção: Eric Besnard
Distribuição no Brasil: PlayArte
Sinopse: No alvorecer da Revolução Francesa, Pierre Manceron, um cozinheiro ousado, mas orgulhoso, foi demitido por seu mestre, o duque de Chamfort. Conhecer uma mulher surpreendente, que deseja aprender a arte culinária ao seu lado, dá-lhe autoconfiança e o leva a se libertar de sua condição de servo para empreender sua própria revolução. Juntos, eles vão
inventar um lugar de prazer e partilha aberto a todos: o primeiro restaurante. Uma ideia que fará com que eles ganhem clientes… e inimigos.
ENQUANTO VIVO
(De son vivant)
2021 / 2h / Drama
Com: Catherine Deneuve, Benoît Magimel, Gabriel Sara
Direção: Emmanuelle Bercot
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Sinopse: Um homem condenado cedo demais por uma doença. O sofrimento de uma mãe diante do inaceitável. A dedicação de um médico e de uma enfermeira para acompanhá-los num caminho impossível. Ao longo das quatro estações de um ano eles terão que lidar com a doença, domesticá-la, e compreender o que significa morrer enquanto vive.
ILUSÕES PERDIDAS
2021 / 2h29 / Drama, Histórico
Com: Benjamin Voisin, Cécile de France, Vincent Lacoste
Direção: Xavier Giannoli
Distribuição no Brasil: California Filmes
Sinopse: Lucien é um jovem poeta desconhecido da França do século XIX. Ele tem grandes esperanças e quer escolher seu destino. Ele larga a gráfica de sua província natal para tentar a sorte em Paris, nos braços de sua protetora. Logo deixado por conta própria na fabulosa vila, o jovem rapaz vai descobrir os bastidores de um mundo condenado à lei do lucro e das falsidades. Uma comédia humana na qual tudo se compra e se vende, da literatura à imprensa, da política aos sentimentos, das reputações às almas. Ele vai amar, sofrer, e sobreviver às suas ilusões.
UM INTRUSO NO PORÃO
(L’homme de la cave)
2021 / 1h54 / Thriller
Com: François Cluzet, Jérémie Renier, Bérénice Bejo
Direção: Philippe Le Guay
Distribuição no Brasil: Synapse
Sinopse: Em Paris, Simon e Helen decidem vender um porão no imóvel onde vivem. Um homem com um passado conturbado o compra e instala-se lá sem aviso prévio. Pouco a pouco, a sua presença vai mudar a vida do casal.
NOSSO PLANETA, NOSSO LEGADO
2020 / 1h40 / Documentário
Direção: Yann Arthus-Bertrand
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Sinopse: Dez anos depois de “Home”, Yann Arthus-Bertrand retorna com “Legacy”, um grito poderoso do coração. Ele compartilha uma visão sensível e radical do nosso mundo, que viu se deteriorar ao longo de uma geração, e revela um planeta sofredor, uma humanidade desorientada e incapaz de levar a sério a ameaça que pesa sobre ela e sobre todos os seres vivos. Para o diretor, é urgente: todos podem e devem fazer ações concretas pelo futuro do planeta para nossas crianças.
PARIS, 13º DISTRITO
(Les Olympiades)
2021 / 1h45 / Comédia, Romance
Com: Lucie Zhang, Makita Samba, Noémie Merlant
Direção: Jacques Audiard
Distribuição no Brasil: California Filmes
Sinopse: Paris, 13º arrondissement, bairro de Olympiades. Emilie encontra Camille, que se sente atraído por Nora, que acaba cruzando caminhos com Amber. Três garotas e um garoto. Eles são amigos, às vezes amantes, frequentemente os dois.
MADRUGADA EM PARIS
(Médecin de nuit) 2020 / 1h22 / Drama
Com: Vincent Macaigne, Sara Giraudeau, Pio Marmai
Direção: Elie Wajeman
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Sinopse: Mikaël é um médico noturno. Ele cuida de pacientes de bairros vulneráveis, mas também daqueles que ninguém quer ver: os viciados. Dividido entre a mulher e a amante e arrastado pelo primo farmacêutico para um perigoso esquema de receitas falsas, sua vida se torna um caos. Mikaël não tem escolha: esta noite, ele deve decidir seu destino.
MENTES EXTRAORDINÁRIAS
2020 / 1h31 / Comédia dramática
Com: Bernard Campan, Alexandre Jollien, Marilyne Canto
Direção: Bernard Campan e Alexandre Jollien
Distribuição no Brasil: California Filmes
Sinopse: Dois homens dirigem-se de Lausanne para o sul da França num carro funerário. Se conhecem pouco e têm pouco em comum. Ou pelo menos é o que acham.
ESTÁ TUDO BEM
2021 / 1h52 / Comédia dramática
Com: Sophie Marceau, André Dussollier, Géraldine Pailhas
Direção: François Ozon
Distribuição no Brasil: California Filmes
Sinopse: Emmanuèle, romancista realizada na sua vida privada e profissional, se dirige ao hospital onde o seu pai, André, acaba de sofrer um AVC. Fantasque, apaixonado pela vida, porém cansado, pede à sua filha para ajudá-lo a acabar com isso. Com a ajuda de sua irmã Pascale, ela terá que escolher: aceitar a vontade de seu pai ou convencê-lo a mudar de ideia.
TITANE
2021 / 1h48 / Thriller, Drama
Com: Vincent Lindon, Agathe Rousselle, Garance Marillier
Direção: Julia Ducournau
Sinopse: Depois de uma série de crimes inexplicáveis, um pai encontra seu filho, que está desaparecido há 10 anos. Titânio: Metal altamente resistente ao calor e à corrosão, dando origem a ligas muito duras.
TRALALA
2021 / 2h / Comédia musical
Com: Mathieu Amalric, Josiane Balasko, Mélanie Thierry
Direção: Arnaud e Jean-Marie Larrieu
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Sinopse: Tralala, 40 anos, um cantor das ruas de Paris, encontra uma jovem que lhe deixa uma única mensagem antes de desaparecer: “Acima de tudo, não seja você mesmo”. Teria Tralala sonhado? Ele deixa a capital e acaba encontrando em Lourdes a mulher pela qual já estava apaixonado, mas que não se lembra dele. Porém, uma emocionada mulher de 60 anos acredita que Tralala é seu próprio filho, Pat, desaparecido 20 anos antes nos Estados Unidos. Tralala decide assumir o papel. Ele vai descobrir para si uma nova família e encontrar a vocação que não sabia que tinha.
UM CONTO DE AMOR E DESEJO
2021 / 1h42 / Drama, Romance
Com: Sami Outalbali, Zbeida Belhajamor, Diong-Keba Tacu
Direção: Leyla Bouzid
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Sinopse: Ahmed, 18 anos, é francês de origem argelina. Cresceu nos subúrbios parisienses. Nas bancadas da universidade, ele conhece Farah, uma jovem tunisiana cheia de energia que acaba de chegar de Túnis. Ao descobrir uma coletânea de literatura árabe sensual e erótica da qual ele nunca soube, Ahmed apaixona-se perdidamente por esta jovem e, apesar de literalmente inundado de desejo, ele vai tentar resistir.
PEQUENA LIÇÃO DE AMOR
2020 / 1h27 / Comédia, Romance
Com: Laetitia Dosch, Pierre Deladonchamps, Lorette Nyssen
Direção: Eve Deboise
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Sinopse: Uma jovem se abriga num café para escapar da chuva. Lá, encontra provas de matemática esquecidas e uma inquietante carta de amor…
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Há profundidade na letra da música Pequena memória para um tempo sem memória, usada no longa Marighella, que parece bem ilustrar o grande ganho para o espectador do filme assinado por Wagner Moura: trazer imagens (e representação) para a lacuna visual no retrato de presos e torturados pela ditadura brasileira. Alternando vitalidade de cenas de ação a embasamento de conceitos (onde pesa a nomenclatura revolução ou golpe), o longa prende pelo lado emocional, ao expôr a relação do guerrilheiro Marighella, interpretado por Seu Jorge, com o filho. Aos brados do “Viva a democracia”, o homem que deu rosto à chamada ameaça comunista não protagoniza gestos aventureiros ou gloriosos, trazendo, sim, ações fundamentadas e reforçando a imagem de estrategista.
Numa cena quase inicial, militares marcham reforçando o “esquerda, esquerda” (numa ironia à cadência dos coturnos) que avança na tela, sob o roteiro de Wagner Moura e Felipe Braga. Valores glorificados por Marighella no filme, entre os quais a lealdade, o amor e a honestidade não camuflam a truculência da luta armada. Justiçamento reveste a bandeira do “olho por olho” proclamado em muitos momentos. Mantidos, ainda hoje, na clandestinidade, os atos dos agentes do DOPS têm boa encenação, no embalo da ambiguidade cruel dada por Bruno Gagliasso (que defende o personagem do policial Lúcio).
Espancamentos e espetáculos grotescos de prisões trazem uma contundência parelha ao do clássico Pra frente, Brasil! (1982). No absolutamente atual relato dos fins dos anos 60, em que, como dito no filme, foram caladas “ideias com as quais (o governo) não consegue dialogar”, pesam as participações de bons atores como Humberto Carrão (Humberto, no filme), Carla Ribas (Gorette) e Bella Camero (Bella).
Na preparação de elenco, pode ser sentido o dedo de Fátima Toledo (de Pixote — A lei do mais fraco), e a produção ganha com a direção de arte de Frederico Pinto e a trilha sonora inspirada que traz músicas como Banditismo por uma questão de classe, Monólogo ao pé do ouvido e Eu não tenho onde morar.
Potente em mensagens políticas, Marighella ambienta, no desfile de kombis surradas, galpões abandonados e até trens saqueados, a tal “página infeliz da nossa história”, tão bem cantada por Chico Buarque. “Vocês estão matando um patriota” é das frases desde já eternizadas (por Jorge Paz), com a chegada do longa aos cinemas.
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Ricardo Daehn, via Correio Braziliense.
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Lançamento da Netflix, estreia antes no Cine Cultura
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O novo filme nacional da Netflix, 7 Prisioneiros, destaca a cruel realidade do trabalho análogo à escravidão, um problema que muitas vezes passa despercebido pela sociedade no cotidiano. A trama surgiu a partir do interesse do diretor Alexandre Moratto pelo tema, o que o levou a escrever o roteiro com Thayná Mantesso.
“Eu ficaria eternamente feliz se esse filme começar um diálogo, uma discussão mais ampla sobre a situação de trabalho análogo à escravidão e tráfico humano”, diz o diretor sobre a expectativa para o lançamento após a pré-estreia virtual.
“Eu, quando fiquei sabendo como isso acontece no Brasil e no mundo inteiro – e afeta 40 milhões de pessoas no mundo, eu não sabia disso. Todo mundo sabe que existe o tráfico humano, mas não tinha caído essa ficha (de como acontece), não tinha consciência disso. Espero que o filme traga essa consciência”, completa Moratto.
Para dar destaque ao tema, 7 Prisioneiros conta a história de Mateus. O jovem deixa o interior para trabalhar em um ferro velho em São Paulo, comandado por Luca.
Quando começa no novo emprego, o protagonista e os outros personagens que estão com ele descobrem que estão em um sistema de trabalho análogo à escravidão.
Assim como Moratto e Thayná repetem a parceria de Sócrates (2018), o diretor volta a trabalhar com Christian Malheiros, também do elogiado longa de estreia do trio. O ator também é conhecido pela série Sintonia, da própria Netflix.
Já o papel de Luca é de Rodrigo Santoro (300, Lost, Westworld), que define o trabalho no filme como “um dos personagens mais difíceis que já interpretei”. A produção é de Ramin Bahrani (O Tigre Branco) e Fernando Meirelles (Cidade de Deus).
O tema de trabalho análogo à escravidão surgiu de uma noite sem sono de Moratto. Trabalhando em Sócrates, e sem conseguir dormir, o cineasta assistiu a um especial sobre o problema na TV.
O interesse levou a uma intensa pesquisa de Moratto, que até mesmo conversou com vítimas dessa cruel realidade, a partir de uma amiga jornalista que fazia uma pesquisa com a ONU.
“Estava acordado tarde, sem conseguir dormir, e apareceu essa matéria. Tinha filmagens de pessoas em São Paulo que estavam até acorrentadas aqui (apontando para o tornozelo). Isso me chocou muito. Como que ainda existe nesse século a situação de pessoas ficarem escravizadas e isso não saía da minha cabeça”, explica o diretor de 7 Prisioneiros.
A decisão sobre seguir com o projeto veio após as conversas mencionadas acima. “Eu tenho que fazer esse filme, não posso mais ficar quieto sobre o que está acontecendo”, destaca Moratto.
O filme brasileiro da Netflix está sendo aclamado pela crítica internacional, tendo conquistado dois prêmios paralelos no Festival de Veneza: Sorriso Diverso Venezia de Melhor Filme Estrangeiro e Menção Honrosa da Fundação Fai Persona Lavoro Ambiente.
Alguns veículos do exterior chegam a colocar o longa em listas de apostas para os Melhores Filmes Estrangeiros do Oscar 2022. Meirelles está otimista após essa primeira recepção.
O elenco de 7 Prisioneiros tem ainda Lucas Oranmian, Vitor Julian, Bruno Rocha, Dirce Thomaz, Josias Duarte e Cecília Homem de Mello.
7 Prisioneiros chega em 11 de novembro na Netflix e em cinemas selecionados, entre eles o Cine Cultura, no dia 4 de novembro, com exibição até 10 de novembro.
Os ingressos já estão disponíveis em pré-venda. CLIQUE AQUI e garanta o seu!
_Fonte:
Bruno Tomé, via website Observatório do Cinema.
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Após 18 meses, Cine Cultura Liberty Mall libera volta do público.
O Cine Cultura Liberty Mall prepara as salas de cinema para a volta do público no dia 23 de setembro. Após 18 meses fechado por conta da pandemia da covid-19, o tradicional local retorna com a mesma linha de programação, valorizando os lançamentos, o cinema brasileiro e filmes oriundos de festivais internacionais.
Com a expectativa alta para a presença de clientes na reabertura, o Cine Cultura contará com bloqueio de poltronas para distanciamento das pessoas, higienização das poltronas e álcool em gel para os clientes, que deverão utilizar máscara para acessar o local. Além disso, somente 40% da lotação das salas estará disponível para venda.
Os clientes que compraram ingressos durante a pandemia, para ajudar na manutenção do cinema e garantir o emprego de funcionários e colaboradores, poderão retirar os talões na bilheteria e usar em qualquer sessão e horário.
A programação de filmes da reabertura será divulgada com uma semana de antecedência.
_Fonte:
Vinicius Veloso, website Metropóles.
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Oscar 2020: ‘Parasita’ faz história ao levar prêmio de melhor filme e melhor direção
Houve grandes surpresas no Oscar 2020, a começar pela vitória do sul-coreano Bong Joon-ho como melhor diretor, por Parasita, que também venceu os prêmios de melhor roteiro original e melhor filme internacional. A surpresa foi maior quando ao prêmio de melhor filme internacional, ele somou o de melhor filme. Uma vitória acachapante.
Boon-jo homenageou Martin Scorsese, e disse que, se a Academia o autorizasse, gostaria de compartilhar o prêmio com os demais diretores. O próprio diretor de O Irlandês emocionou-se quando o colega disse que havia estudado sua obra na universidade de cinema, e vencê-lo era algo que superava toda a sua expectativa.
Ao apresentar o Oscar de melhor ator, a vencedora do ano passado, Olivia Colman, disse que todos poderiam ganhar, mas teve de entregar a estatueta a Joaquin Phoenix, por Coringa, como era esperado. Ele fez um discurso político, falando de gênero, igualdade e meio ambiente, mas principalmente combatendo o egoísmo e promovendo a educação, a compaixão e a redenção. Renée Zellweger foi a melhor atriz, como também era esperado, por Judy e discursou sobre o legado da lendária estrela.
Como no ano passado, um show musical – agora de Janelle Monaé e Billy Porter, usando trechos de I’m Still Standing, de Elton John – abriu a cerimônia de premiação do Oscar de 2020, antes que os apresentadores Steve Martin e Chris Rock chegassem para as piadas. Esculhambaram o Partido Democrata e a Academia, zoando a falta de indicados negros e mulheres. No tapete vermelho, Natalie Portman, que venceu o prêmio por Cisne Negro, em 2011, já usara um vestido com os nomes bordados de mulheres diretoras que ficaram de fora da disputa. A militância faz escola no prêmio da Academia.
E veio o primeiro prêmio da noite. Regina King anunciou o vencedor como melhor ator coadjuvante – não deu outra, e Brad Pitt subiu ao palco do Dolby Theatre para receber sua estatueta, por Era Uma Vez… em Hollywood. Brad colocou nas nuvens o diretor Quentin Tarantino e seu colega de elenco, Leonardo DiCaprio. Destacou a originalidade de Tarantino e disse que a indústria fica muito melhor com ele. Nos bastidores, relaxado, acrescentou – “Eu estava realmente nervoso sobre o que discursar. Tenho alguns amigos engraçados que poderiam me ajudar, mas, naquele momento, tinha de ser algo realmente pessoal. Tive uma temporada muito boa de premiações”.
O Oscar de animação foi para Toy Story 4, bisando o prêmio do 3. O primeiro, que fez história, recebeu um Oscar especial para o diretor John Lasseter. Primeira surpresa da noite – o Oscar de roteiro original para Bong Joon-ho, por Parasita. Segunda – o Oscar de roteiro adaptado para Taika Waititi, por Jojo Rabbit. Scarlett Johansson, lindíssima, saltou na poltrona e o roteirista, também ator e diretor do filme, deixou claro que não havia preparado nada, demorando um pouco para achar seu rumo.
O Oscar de documentário – o único prêmio com concorrente brasileiro, Democracia em Vertigem –, foi para Indústria Americana, produzido pelo casal Obama, Barack e Michelle, sobre um tema da maior atualidade. Chineses reabrem fábrica fechada em Ohio, mas as diferenças culturais terminam criando problemas. Elegantíssimo, Mahershala Ali, duas vezes vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante, entregou o prêmio para a melhor atriz da categoria – Laura Dern, por História de Um Casamento. Fez um discurso emocionado, agradecendo ao pai, Bruce Dern.
Precedido de um clipe com cenas de filmes famosos em que canções fizeram história – Titanic, Ghost – Do Outro Lado da Vida, Negócio Arriscado, 8 Mile – Rua da Ilusão, etc. –, o Oscar da categoria foi para I’m Gonna Love Me Again, de Rocketman. Foi o segundo Oscar para Sir Elton John, após o de O Rei Leão, a animação. O de melhor trilha foi mais glorioso ainda – três mulheres poderosas, Sigourney Weaver, Gal Gadot e Brie Larson vieram dizer que todas as mulheres são super-heroínas e apresentaram a primeira maestrina a reger a orquestra que ia apresentar os indicados. Venceu uma mulher, a compositora de Coringa, Hildur Guonadóttir.
Já era quase meia-noite, quase duas horas de cerimônia, quando 1917 descolou sua primeira estatueta técnica – a de melhor mixagem de som. A de edição de som foi para Ford vs. Ferrari, que também venceu o prêmio de montagem. Na sequência foi a vez de Roger Deakins, que venceu o Oscar de fotografia, pelo extraordinário trabalho em 1917 – mesmo que não se trate de um plano-sequência, mas de vários, o resultado não é menos impactante.
A novidade deste ano é que as reduzidas piadas do início foram transformadas em esquetes cômicos na apresentação da maioria dos prêmios. Beirando o absurdo, os gatos humanoides de Cats provocaram o riso brigando com o microfone ao apresentar o Oscar de efeitos – para 1917. O humor deu a tônica e até Tom Hanks teve seu momento cômico ao anunciar a criação do Museu de Cinema de Los Angeles, que será inaugurado ainda este ano.
O filme com as mulheres mais bonitas e bem vestidas do ano – Bombshell/O Escândalo – recebeu o prêmio de melhor maquiagem e penteados. O de figurino foi para Adoráveis Mulheres, e também foi merecido. Por falar em elegância, Penélope Cruz, talvez a mais bem vestida da noite, apresentou um clipe de grandes filmes internacionais, precedendo a vitória de Parasita.
No fim de seu agradecimento na categoria filme internacional, Bong Joon-ho disse que estava pronto para beber, despedindo-se do palco, mas a Academia tinha outros planos para ele.
_Fonte:
Luiz Carlos Merten, Ubiratan Brasil, O Estado de S. Paulo
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Cine Cultura Liberty Mall completa oito anos e faz promoção com ingressos a oito reais.
Fundado há oito anos com o objetivo de oferecer uma programação de alta qualidade, o Cine Cultura Liberty Mall se consolidou como uma referência na capital e é amado pelos cinéfilos. O Cinema recebeu por anos seguidos o prêmio de melhor programação cinematográfica de Brasília, pela então revista Veja Brasília.
Nesses oito anos de história muita gente importante do cinema brasileiro e mundial já passou pelo Cine Cultura Liberty Mall para pré-estreias e debates com o público. Geraldine Chaplin, a francesa Anna Karina, o argentino Luiz Puenzo, e os brasileiros Luis Carlos Barreto, Alice Braga, Daniel Oliveira, Paulo Betti, entre muitos outros, foram inesquecíveis presenças.
Para comemorar a data junto ao público, o Cinema fará uma promoção especial na próxima terça-feira, dia 18. Em todas as sessões, a partir das 14h, todos os ingressos custarão oito reais. Serão dez filmes em dezesseis sessões, e um total de 1600 ingressos postos à venda por oito reais. Mas atenção, os ingressos começarão a ser vendidos às doze horas, somente na bilheteria do cinema, com limite de quatro ingressos por pessoa.
Oportunidade imperdível para assistir importantes filmes e os campeões do Oscar 2020!
Aniversário Cine Cultura Liberty Mall 8 anos
18/02/2020 – ingressos com preço único de R$ 8,00.
www.cinecultura.com.br
telefone: (61) 3326-1399
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Filme DOIS PAPAS, de Fernando Meirelles, será exibido a partir de 5 de dezembro.
O filme DOIS PAPAS, dirigido por Fernando Meirelles, estrelado por Anthony Hopkins e Jonathan Pryce, narra a relação entre o Papa Bento XVI e o futuro Papa Francisco. O longa-metragem, filmado na Argentina e no Vaticano, percorreu 36 festivais, venceu 4 prêmios internacionais e pode receber indicações ao Oscar. A produção da Netflix será lançada no dia 5 de dezembro em cinemas selecionados. Em Brasília, o Cine Cultura Liberty Mall exibirá 4 sessões diárias, às 14h, 16h20, 18h40 e 21h.
Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente na bilheteria do cinema. Maiores informações pelo site www.cinecultura.com.br, também pelo telefone (61) 3326-1399.
DOIS PAPAS
Sinopse:
Buenos Aires, 2012. O cardeal argentino Jorge Bergoglio (Jonathan Pryce) está decidido a pedir sua aposentadoria, devido a divergências sobre a forma como o papa Bento XVI (Anthony Hopkins) tem conduzido a Igreja. Com a passagem já comprada para Roma, ele é surpreendido com o convite do próprio papa para visitá-lo. Ao chegar, eles iniciam uma longa conversa onde debatem não só os rumos do catolicismo, mas também afeições e peculiaridades da personalidade de cada um.
Direção: Fernando Meirelles
Duração: 125 min
Classificação indicativa: 14 anos
ADQUIRA JÁ SEU INGRESSO NA BILHETERIA DO CINEMA.
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EM BRASÍLIA, APENAS NO CINE CULTURA LIBERTY MALL.
EUA, 2018 | Direção: Martin Scorsese | Elenco: Robert De Niro, Al Pacino, Joe Pesci | Duração: 3h 29min | Gênero: Suspense Biográfico | Classificação: 16 anos
SINOPSE: Conhecido como “O Irlandês”, Frank Sheeran é um veterano de guerra cheio de condecorações que concilia a vida de caminhoneiro com a de assassino de aluguel número um da máfia. Promovido a líder sindical, ele torna-se o principal suspeito quando o mais famoso ex-presidente da associação desaparece misteriosamente.
ADQUIRA SEU INGRESSO NA BILHETERIA DO CINEMA.
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> PROGRAMAÇÃO DE 6 A 12 DE JUNHO
QUINTA-FEIRA 06/06
14:00 CYRANO MON AMOUR – 109min (12 anos)
16:30 O PROFESSOR SUBSTITUTO – 103min (14 anos)
18:50 BOAS INTENÇÕES – 100min (12 anos)
21:00 INOCÊNCIA ROUBADA – 103min (12 anos)
SEXTA-FEIRA 07/06
14:00 QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU – 101min (12 anos)
16:30 A REVOLUÇÃO EM PARIS – 121min (14 anos)
18:50 FILHAS DO SOL – 115min (14 anos)
21:00 FINALMENTE LIVRES – 107min (14 anos)
SÁBADO 08/06
14:00 MEU BEBÊ – 87min (12 anos)
16:00 CYRANO DE BERGERAC – 135min (12 anos)
18:30 GRAÇAS A DEUS – 137min (14 anos)
21:00 UM HOMEM FIEL – 75min (12 anos)
DOMINGO 09/06
14:00 FINALMENTE LIVRES – 107min (14 anos)
16:30 AMOR À SEGUNDA VISTA – 118min (12 anos)
18:50 A REVOLUÇÃO EM PARIS – 121min (14 anos)
21:00 OS DOIS FILHOS DE JOSEPH – 90min (12 anos)
SEGUNDA-FEIRA 10/06
14:00 GRAÇAS A DEUS – 137min (14 anos)
16:30 INOCÊNCIA ROUBADA – 103min (12 anos)
18:50 CYRANO MON AMOUR – 109min (12 anos)
21:00 QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU – 101min (12 anos)
TERÇA-FEIRA 11/06
14:00 OS DOIS FILHOS DE JOSEPH – 90min (12 anos)
16:30 BOAS INTENÇÕES – 100min (12 anos)
18:50 ATRAVÉS DO FOGO – 116min (14 anos)
21:00 O MISTÉRIO DE HENRI PICK – 100min (12 anos)
QUARTA-FEIRA 12/06
14:00 O PROFESSOR SUBSTITUTO – 103min (14 anos)
16:30 QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU – 101min (12 anos)
18:30 CYRANO DE BERGERAC – 135min (12 anos)
21:00 MEU BEBÊ – 87min (12 anos)
> PROGRAMAÇÃO DE 13 A 19 DE JUNHO
QUINTA-FEIRA 13/06
14:00 ATRAVÉS DO FOGO – 116min (14 anos)
16:30 FINALMENTE LIVRES – 107min (14 anos)
18:50 UM HOMEM FIEL – 75min (12 anos)
20:30 GRAÇAS A DEUS – 137min (14 anos)
SEXTA-FEIRA 14/06
14:00 O MISTÉRIO DE HENRI PICK – 100min (12 anos)
16:30 CYRANO MON AMOUR – 109min (12 anos)
18:50 AMOR À SEGUNDA VISTA – 118min (12 anos)
21:00 O PROFESSOR SUBSTITUTO – 103min (14 anos)
SÁBADO 15/06
14:00 ASTERIX E O SEGREDO DA POÇÃO MÁGICA – 85min (Livre)
16:30 FILHAS DO SOL – 115min (14 anos)
18:50 QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU – 101min (12 anos)
21:00 INOCÊNCIA ROUBADA – 103min (12 anos)
DOMINGO 16/06
14:00 BOAS INTENÇÕES – 100min (12 anos)
16:00 GRAÇAS A DEUS – 137min (14 anos)
18:50 O MISTÉRIO DE HENRI PICK – 100min (12 anos)
21:00 CYRANO MON AMOUR – 109min (12 anos)
SEGUNDA-FEIRA 17/06
14:00 A REVOLUÇÃO EM PARIS – 121min (14 anos)
16:30 UM HOMEM FIEL – 75min (12 anos)
18:50 FINALMENTE LIVRES – 107min (14 anos)
21:00 FILHAS DO SOL – 115min (14 anos)
TERÇA-FEIRA 18/06
14:00 UM HOMEM FIEL – 75min (12 anos)
16:30 O PROFESSOR SUBSTITUTO – 103min (14 anos)
18:50 MEU BEBÊ – 87min (12 anos)
21:00 A REVOLUÇÃO EM PARIS – 121min (14 anos)
QUARTA-FEIRA 19/06
14:00 ATRAVÉS DO FOGO – 116min (14 anos)
16:30 MEU BEBÊ – 87min (12 anos)
18:50 OS DOIS FILHOS DE JOSEPH – 90min (12 anos)
21:00 AMOR À SEGUNDA VISTA – 118min (12 anos)
Para ver a sinopse dos filmes acesse: http://variluxcinefrances.com/2019/filmes/
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